Suzano (SUZB3) tem preço-alvo cortado pelo Itaú BBA após números do 1T23; o que aconteceu?

A Suzano (SUZB3) teve seu preço-alvo cortado pelos analistas do Itaú BBA após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2023 (1T23), no qual o lucro líquido da empresa desabou 49%. Porém, os papéis continuam com recomendação outperform, equivalente à compra, ao preço de R$ 51 (ante R$ 62).

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Os analistas do Itaú BBA Daniel Sasson, Marcelo Furlan Palhares, Edgard Pinto de Souza e Barbara Soares reduziram as projeções de Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Suzano para 2023 e 2024: R$ 18,9 bilhões neste ano (recuo de 23%) e R$ 19,1 bilhões (recuo de 15%).

Essa redução foi motivada pelos preços mais fracos da celulose, “dado o declínio mais acentuado do que o esperado no primeiro semestre de 2023 logo após o esperado desequilíbrio do mercado pela frente, com o enfraquecimento da demanda global por celulose e adições de capacidade na indústria”.

Os resultados de celulose foram afetados por volumes e preços realizados sequencialmente menores.

Além disso, a mudança no preço-alvo das ações da Suzano conta com uma revisão para cima do guidance de capex da empresa na operação do Cerrado.

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Suzano: Balanço do 1T23

O lucro líquido da Suzano no primeiro trimestre de 2023 somou R$ 5,243 bilhões, o que representa uma queda de 49% ante o mesmo período em 2022, ou redução de 30% na comparação com os três primeiros meses imediatamente anteriores.

A companhia informou que o resultado negativo foi provocado pela queda no preço dos volumes vendidos de celulose em relação ao trimestre anterior.

O Ebitda ajustado da Suzano atingiu R$ 6,155 bilhões no primeiro trimestre. O valor é 20% maior na comparação anual e 25% menor ante o trimestre imediatamente anterior.

Quanto à receita líquida, o resultado da Suzano foi de R$ 11,276 bilhões no primeiro trimestre de 2023. O valor representa um ganho de 16% na comparação anual e uma perda de 22% ante os três meses imediatamente anteriores.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Por: Erick Matheus Nery – Suno

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