Dólar tem queda e é negociado abaixo dos R$ 4,80

O dólar opera em baixa na manhã desta sexta-feira (25), alinhado à tendência da moeda americana no exterior em meio à queda de cerca de 3% do petróleo e avanço do minério de ferro e um ambiente de apetite por ativos de risco.

Às 11h10 desta sexta, o dólar hoje caía 0,60%, a R$ 4,78. O dólar futuro para abril cedia 0,59%, a R$ 4,80.

Os contratos futuros do petróleo aceleraram perdas nas últimas horas, após EUA e União Europeia (UE) anunciarem um acordo para Washington ampliar o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para o bloco, mas sem fazer menção a novas sanções contra o petróleo russo.

“Nos encontros de Joe Biden na Europa, novas sanções foram anunciadas, no esforço dos países membros da Zona do Euro reduzirem a
dependência junto ao gás russo”, informou o relatório da Mirae Asset.

O IPCA-15 de março desacelerou para 0,95%, ante 0,99% em fevereiro, mas ainda ficou acima da mediana do mercado (+0,86%) e dentro do intervalo (0,72% a 1,07%) das expectativas captadas pelo Projeções Broadcast. O resultado da prévia de inflação do País é o maior para o mês desde 2015 (1,24%).

No ano, o IPCA-15 acumula aumento de 2,54% e, em 12 meses, a taxa ficou em 10,79% – maior desde fevereiro de 2016 (10,84%) -, e acima também da mediana esperada (10,69%) e dentro do intervalo das projeções (+10,53% a +10,90%) do mercado.

Apesar da desaceleração na margem, a difusão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) avançou a 75% em março, de 69% em fevereiro, segundo os cálculos do economista da Terra Investimentos Homero Guizzo. A taxa mede a proporção dos 367 subitens do indicador com variação positiva no período.

Na contramão da queda do petróleo, o preço do minério de ferro negociado em Cingapura, com entrega para abril, fechou em queda de 3,43% nesta sexta-feira, cotado a US$ 154,05 a tonelada, informou um operador.

Também no mercado futuro, a commodity negociada na bolsa de Dalian com entrega para maio teve alta de 3,9%, para 858 yuanes, o equivalente a US$ 134,82 por tonelada. No porto de Qingdao, onde a matéria-prima é negociada no mercado à vista, as operações seguem restritas e sem preços atualizados, afirmam analistas.

O Banco Central informou nesta manhã que vai atrasar hoje a divulgação do fluxo cambial, por causa da continuidade da operação-padrão dos funcionários da instituição. A divulgação dos dados estava prevista para a tarde de quarta-feira (23), mas foi reprogramada para as 9h30 de hoje e, agora, só sairá às 12h, de acordo com o BC.

Na quinta-feira o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reconheceu o direito dos servidores da instituição em reivindicarem melhorias de salários, mas não sinalizou qualquer avanço nas negociações com a categoria. Ele ainda deixou claro que a autoridade monetária tem “esquemas de contingência” para continuar funcionando caso o movimento evolua para uma greve geral dos funcionários.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (25), o dólar encerrou o pregão em 0,25%, negociado a R$ 4,83.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Por: Poliana Santos – Suno

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