Dólar cai a R$ 5,104, com fluxo comercial positivo e alta no exterior

Dólar cai a R$ 5,104, com fluxo comercial positivo e alta no exterior
Dólar cai a R$ 5,104, com fluxo comercial positivo e alta no exterior. Foto: Pixabay

O mercado de câmbio está volátil. O dólar à vista abriu com viés positivo alinhado à valorização externa, mas caiu de forma pontual.

A cotação do dólar opera em baixa de 0,24%, a R$ 5,104, por volta das 11h15.

Pela manhã, o ajuste positivo no valor do dólar era leve e influenciado pela valorização da divisa americana ante seus pares principais (DXY) no exterior em meio à espera de sinais de política monetária pelo Federal Reserve, no simpósio anual em Jackson Hole, nos EUA, amanhã e sexta-feira.

Os investidores mantêm perspectivas de mais aumentos de juros nos EUA, há expectativa por novas declarações de dirigentes do BC americano, mas o foco dos investidores ficará no presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que irá discursar na sexta-feira.

Ontem, após dados mais fracos de atividade americana, as apostas em alta de 50 pontos-base nos juros nos EUA superaram as de 75 PB para a reunião de 21 de setembro do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que também deve impactar na cotação do dólar.

No radar nesta quarta-feira estão ainda mais dados econômicos dos EUA que podem influenciar as apostas para futuros aumentos de juros do Federal Reserve, como as vendas pendentes de imóveis (11 horas), além de estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (11h30).

As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos, já divulgadas, ficaram estáveis em julho ante junho, em US$ 273,5 bilhões, segundo dados divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio do país.

O resultado frustrou analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 1% nas encomendas. Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis aumentaram 0,3% no período. Já sem a categoria de defesa, houve alta de 1,2%.

A inversão de sinal para baixo no mercado de câmbio interno mais cedo refletiu ajustes à queda paralela do dólar hoje frente peso mexicano e peso chileno no mercado de divisas emergentes e ligadas a commodities em manhã de novos ganhos do petróleo e do minério de ferro, disse o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti. Rugik identificou entrada de fluxo de exportador, ajudando na queda pontual frente o real mais cedo.

Na agenda local, o IPCA-15 de agosto mostrou deflação menor que a esperada, o que pode a esfriar apostas em relação ao início dos cortes da Selic em 2023. O índice registrou queda de 0,73% em agosto, menor que a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast (-0,82%).

Os juros futuros operam em leve alta, após o IPCA-15 de agosto ter mostrado deflação menor que a esperada, o que pode a esfriar apostas em relação ao início dos cortes da Selic em 2023, o que afeta mais até as taxas médias.

O índice registrou queda de 0,73% em agosto, menor que a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast (-0,82%). Os juros longos subiam alinhados a movimentação do preço do dólar ante o real, embora a moeda americana tenha revertido em queda logo depois.

Às 10h10, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava em 13,720%, de 13,721% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2024 subia a 13,17%, de 13,07%, e o para janeiro de 2025 ia para 12,01%, de 11,88% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2027 estava em 11,71%, de 11,60% no ajuste anterior.

Última cotação do dólar

O dólar terminou a sessão de ontem (23) em queda 1,08%, a R$ 5,116, registrando a terceira queda diária consecutiva.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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Por: Redação Suno Notícias – Suno

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