Desconto ou recompensa? Itaú BBA aponta defasagem a preços intencionais no corte do diesel da Petrobras (PETR4)

Desconto ou recompensa? Itaú BBA aponta defasagem a preços intencionais no corte do diesel da Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) anunciou hoje o corte de 8% no preço médio de venda de diesel para as distribuidoras, passando de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro. Esse é o primeiro ajuste no combustível desde a chegada do novo presidente, Jean Paul Prates, e o Itaú BBA alerta para “defasagem ante preços internacionais”.

Após o anúncio, as ações da Petrobras passaram a operar em volatilidade, devolvendo os ganhos que teve ontem no Ibovespa. Os ativos da PETR4 fecharam em queda de 0,62%.

Em relatório publicado na tarde desta terça, os analistas do Itaú BBA destacam que na última semana houve queda nos preços internacionais. Diante disso, afirmam que o corte no diesel da Petrobras para as distribuidoras “passou de um desconto para uma recompensa em comparação com os preços de paridade internacionais”.

Segundo os analistas, a consideração é embasada em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (ABICOM).

“Nesta semana, os drivers de preços internacionais continuaram em tendência de queda, trazendo uma paridade de até 18% para os preços do diesel, segundo a ABICOM”, escrevem.

Apesar disso, a casa de investimentos destaca que a metodologia da Petrobras para avaliar os preços de paridade de importação (PPI) é diferente da usada pelas associações citadas e usadas pelo Itaú BBA.

“E, em nosso entendimento, nessa metodologia as diferenças são mais significativas para a gasolina.”

Diante desse cenário, o Itaú BBA mantém a recomendação neutra para compra de ações da Petrobras com preço-alvo de R$ 38; para os ADRs, em US$ 14,50.

Cotação da Petrobras

No pregão desta terça-feira, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em queda de 0,62% e 0,52%, cotadas a R$ 25,62 e R$ 28,70, respectivamente. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os ativos tiveram uma valorização de 36,46%.



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Por: Janize Colaço – Suno

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