Após reportar um lucro bilionário no quarto trimestre, o conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de proventos cujo montante é de R$ 2,3 bilhões. Em fato relevante divulgado nesta segunda-feira (13), o banco informou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 1,6 bilhões e de dividendos em R$ 671 milhões.
Segundo o comunicado, será pago em JCP o valor bruto de R$ 0,5826 por ação do Banco do Brasil — montante que será atualizado pela taxa Selic até a data do pagamento, que ocorrerá em 3 de março de 2023.
Terão direito aos JCP do Banco do Brasil (BBAS3) todos os acionistas com base acionária no dia 23 de fevereiro. A partir do dia 24 de fevereiro “as ações serão negociadas ‘ex juros sobre capital próprio‘”, pontua o comunicado.
JCP do Banco do Brasil (BBAS3)
- Valor total: R$ 1.636.622.703,42
- Valor por ação: R$ 0,58263078375 (em 13/02 – valor será atualizado conforme a Selic na data do pagamento)
- Data de corte: 23 de fevereiro de 2023
- Data do pagamento: 3 de março de 2023
Já em relação aos dividendos do Banco do Brasil, que acumulam um valor de R$ $ 671.995 milhões, será pago R$ 0,2392 por ação — o valor também será atualizado pela Selic. Terão direito aos proventos do BBAS3 todos os acionistas com base acionária no dia 23 de fevereiro.
A partir do dia 24 de fevereiro as ações não darão mais direito aos dividendos. O pagamento também deverá ocorrer no dia 3 de março.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tanto os proventos do JCP quanto os dividendos fazem parte dos pagamentos obrigatórios relativos ao quarto trimestre de 2022.
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3)
- Valor total: R$ 671.995.087,13
- Valor por ação: R$ 0,23922741843 (em 13/02 – valor será atualizado conforme a Selic na data do pagamento)
- Data de corte: 23 de fevereiro de 2023
- Data do pagamento: 3 de março de 2023
- Rendimento (dividend yield) do pagamento: 10,33%
No pregão de hoje, a cotação das ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,57%, para R$ 40,60. No ano, o papel acumula alta de 31,09%.
Por: Janize Colaço – Suno