Após reunião virtual, G7 emite dura nota contra Rússia e diz que país pagará pela restauração da Ucrânia

Os líderes do Grupo dos Sete (G7), que reúne as principais forças econômicas e políticas do mundo, anunciaram em uma reunião virtual realizada nesta segunda-feira (12) a disposição de responsabilizar a Rússia por toda a destruição que está sendo causada na Ucrânia e que o país comandado por Vladimir Putin precisa pagar pela restauração da infraestrutura crítica danificada ou destruída por “sua guerra brutal”.

“Não pode haver impunidade para crimes de guerra e outras atrocidades. Responsabilizaremos o presidente Putin e os responsáveis de acordo com o direito internacional. Reiteramos que a retórica nuclear irresponsável da Rússia é inaceitável e que qualquer uso de armas químicas, biológicas ou nucleares trará graves consequências”, diz uma nota oficial do Grupo.

O líderes se comprometeram na audiência online em renovar a promessa de reparar, restaurar e defender a infraestrutura crítica de energia e água da Ucrânia, em apoio à preparação do país para o inverno, após 10 meses da invasão por tropas russas. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, participou da reunião online.

Em nota oficial, o G7 Este ano classificou a guerra como uma “agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia”, permanecemos mais unidos do que nunca, junto com a Ucrânia e em um compromisso inabalável com nossos valores compartilhados, a ordem multilateral baseada em regras e a cooperação internacional.

Apoio financeiro

Uma conferência internacional para detalhar esses esforços está marcada para esta terça-feira (13), em Paris.  “Com base em nossos compromissos até agora, continuaremos a galvanizar o apoio internacional para ajudar a atender às necessidades urgentes de financiamento de curto prazo da Ucrânia”, diz a nota.

“Pedimos aos nossos Ministros das Finanças que se reúnam em breve para discutir uma abordagem conjunta para o apoio orçamental coordenado em 2023. Afirmamos que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deve ser central neste esforço”, completa.

O G7 também reiterou a forte condenação à contínua militarização da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, ao sequestro e abuso relatado de pessoal ucraniano e à desestabilização deliberada de suas operações. “Apoiamos os esforços da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) para estabelecer uma Zona de Segurança e Proteção.”

Segundo o Grupo, até o momento, não foram vistas evidências de que a Rússia esteja comprometida com esforços de paz sustentáveis. “A Rússia pode acabar com esta guerra imediatamente cessando seus ataques contra a Ucrânia e retirando completa e incondicionalmente suas forças do território da Ucrânia.”

O G7 disse ainda estar comprometidos com as medidas de sanções coordenadas sem precedentes em resposta à guerra de agressão. “Manteremos e intensificaremos a pressão econômica sobre a Rússia e aqueles que fogem e minam nossas medidas restritivas. Continuaremos a proteger os países vulneráveis ​​que são severamente afetados pelas repercussões da guerra de agressão da Rússia e seu armamento de energia e alimentos.”

Teto de preços

O G7 reafirmamos sua intenção de eliminar gradualmente o petróleo bruto e os produtos petrolíferos de origem russa de seus mercados domésticos e lembrou que, durante a semana passada, o preço máximo do petróleo bruto russo transportado por via marítima entrou em vigor, “cumprindo nosso compromisso de limitar a Rússia de lucrar com sua guerra, para apoiar a estabilidade nos mercados globais de energia e para minimizar os efeitos econômicos negativos, especialmente em países de baixa e média renda.”

“Encorajamos terceiros países que buscam importar petróleo bruto e derivados de petróleo de origem russa a alavancar o limite de preço. Reiteramos nossa decisão de que o limite de preço dos produtos petrolíferos de origem russa entrará em vigor em 5 de fevereiro de 2023.”

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Por: Roberto de Lira – InfoMoney

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