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Petrobras (PETR4) amplia perdas após Mercadante falar em “abrasileirar” preço do combustível

Petrobras (PETR4) amplia perdas após Mercadante falar em “abrasileirar” preço do combustível

As ações da Petrobras (PETR4) operam em queda nesta quarta-feira (8). Em meio a uma semana volátil, com altas e baixas diariamente, os papéis da petroquímica operavam com queda de 2,17% às 17h, com preço a R$ 24,80, sobretudo após a fala do governo de transição sobre manutenção da desoneração dos impostos sobre os combustíveis.

Segundo afirmou o coordenador dos Grupos Técnicos do gabinete de transição, Aloizio Mercadante, a decisão ainda não está definida e depende do preço internacional do petróleo, da dinâmica do câmbio e do ICMS.

O ex-ministro destacou ainda que o preço internacional do petróleo tem caído e disse apostar em uma melhora no nível do câmbio a partir de janeiro para reduzir a pressão sobre os preços dos combustíveis.

Ele também voltou a defender investimentos para aumentar a capacidade de refino da Petrobras, reduzindo assim a necessidade de importação de gasolina e diesel. “Tentaremos ‘abrasileirar’ preço do combustível no próximo governo”, afirmou.

Quando será o fim da desoneração de impostos sobre a gasolina?

Na legislação atual, estão zeradas as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre os combustíveis. Além disso, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina também foi reduzida.

“A discussão sobre (a lei que criou um teto para) o ICMS está no Supremo Tribunal Federal (STF) e vamos aguardar uma decisão se vai flexibilizar a tarifa ou não. Estamos bastante atentos a isso. A prorrogação da desoneração de PIS/Cofins sobre combustíveis também depende disso”, afirmou Mercadante, em entrevista coletiva no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).

Caso a medida seja renovada em 2023, a renúncia fiscal seria de R$ 52 bilhões, por isso os integrantes do GT de Economia da transição já sinalizaram que a cobrança de PIS/Cofins deve retornar de forma gradual.

“É um problema, porque a situação fiscal está muito difícil. O País está em colapso fiscal, Bolsonaro quebrou o Estado”, acrescentou, Mercadante hoje.

O prazo de validade é 31 de dezembro e o gabinete de transição ainda não bateu o martelo sobre o fim da desoneração de impostos sobre a gasolina. Enquanto a nova gestão não tomar a decisão, os papéis da Petrobrás poderão seguir sendo afetados.

Com informações do Estadão Conteúdo



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Por: Janize Colaço – Suno

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