As projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, nas projeções do Mercado Financeiro. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (8), a estimativa é de 6,02% de inflação para 2023.
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A projeção do IPCA na edição anterior do Boletim Focus era de 6,05%, ao passo que há quatro semanas era de 5,98%.
A expectativa para o IPCA em 2024 também caiu, indo para atuais 4,16%, ante projeções de 4,18% na semana anterior.
Juntamente com isso, o Focus do Banco Central (BC) mostra estabilidade nas expectativas da Selic.
A expectativa para taxa de juros é de 12,50% para 2023, ante 12,75% vistos há quatro semanas atrás.
Além disso, para 2024 o mercado financeiro segue esperando juros de 10%, mantendo há mesma expectativa há doze semanas.
Por fim, o Boletim Focus manteve as projeções do dólar para 2023 e também para o ano que vem, sendo a segunda semana consecutiva de estabilidade nas projeções.
No Produto Interno Bruto (PIB), as projeções foram mantidas para este ano e elevadas para o próximo ano.
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Resumo do Boletim Focus
Veja, em detalhes, as projeções mais importantes para 2023 e 2024:
2023
- IPCA: a projeção aumentou para 6,02%
- PIB: a projeção segue em 1%
- Dólar: a previsão do câmbio segue em R$ 5,20
- Taxa Selic: a previsão segue em 12,50%
- Balança Comercial: a expectativa para o superávit subiu para US$ 60 bilhões
- Investimento Estrangeiro Direto: a previsão segue em US$ 80 bilhões
- Dívida do Setor Público: a previsão aumentou para 60,70% PIB
2024
- IPCA: a projeção caiu para 4,16%
- PIB: a projeção caiu para 1,41%
- Dólar: a previsão do câmbio segue em R$ 5,25
- Taxa Selic: a previsão segue em 10%
- Balança Comercial: a expectativa para o superávit subiu para US$ 55 bilhões
- Investimento Estrangeiro Direto: a previsão segue em US$ 80 bilhões
- Dívida do Setor Público: a previsão subiu para 64,1% PIB
O Boletim Focus é elaborado semanalmente pelo Banco Central. São utilizadas as projeções dos especialistas das 100 principais instituições ligadas ao mercado financeiro do Brasil para juros, IPCA, câmbio, Selic e outros indicadores.
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Por: Eduardo Vargas – Suno
