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IPCA-15: Volta às aulas puxa prévia da inflação, que cresce em fevereiro; saiba mais

Educação. Foto: Nikolay Georgiev por Pixabay

A prévia da inflação de fevereiro, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), cresceu 0,76%, após alta de 0,55% em janeiro. Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta (24), o setor educacional foi o responsável por puxar o índice, devido ao tradicional movimento de volta às aulas do início do ano.

De acordo com o mapeamento do IBGE, os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo foram os principais responsáveis para o crescimento do índice no setor educacional. As maiores variações ocorreram no:

  • Ensino Médio: +10,29%;
  • Ensino Fundamental: +10,04%;
  • Pré-escola: +9,58%;
  • Creche: +7,28%;
  • Ensino Superior: +5,33%;
  • Curso Técnico: +4,5%;
  • Pós-graduação: +3,47%;

Dos nove grupos mapeados, apenas o setor de Vestuário apresentou queda nos preços (- 0,05%). Confira:

GrupoVariação (fev/23)
Alimentos e bebidas+0,39%
Habitação+0,63%
Artigos de residência+0,71%
Vestuário-0,05%
Transportes+0,08%
Saúde e cuidados pessoais+0,55%
Despesas pessoais+0,63%
Educação+6,41%
Comunicação+0,78%
Índice geral+0,76%
Fonte: IBGE

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 5,63%, abaixo dos 5,87% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,99%.

Na visão do Itaú (ITUB4), essa alta já era aguardada pelo mercado. “A leitura do IPCA-15 de fevereiro veio próxima do esperado e não indica viés para o IPCA fechado para o mês ou para o ano de 2023. Reajustes de cursos pressionaram a leitura de hoje, como esperado”, destacaram as analistas do Itaú Julia Gottlieb, Julia Passabom e Luciana Rabelo.

IPCA-15: O que é?

O indicador IPCA-15 é a prévia dos resultados do IPCA, que representa o termômetro oficial da inflação no Brasil. Assim, o principal objetivo é monitorar a variação de preço de um conjunto de produtos e serviços do varejo (consumidor final).

O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia.

Com informações de Agência IBGE



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Por: Erick Matheus Nery – Suno

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