O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,3% em janeiro ante dezembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta terça-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou acima da mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%.
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Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,4% na comparação mensal de janeiro, também superando o consenso do mercado, de ganho de 0,3%.
Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3,1% em janeiro, desacelerando frente ao aumento de 3,3% de dezembro.
Já o núcleo da inflação dos EUA teve incremento anual de 3,9% no mês passado, repetindo a variação de dezembro.
As leituras anuais do CPI em janeiro vieram acima das expectativas, de alta de 2,9% do índice cheio e de aumento de 3,7% do núcleo.
Moedas Globais: dólar fecha de lado ante rivais, em compasso de espera por CPI dos EUA
O dólar operou praticamente de lado ante moedas rivais nesta segunda-feira, 12, oscilando próximo a estabilidade durante todo o pregão. Investidores se alinharam para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA hoje (13), em busca de sinais sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed).
Ontem (12), no fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 149,40 ienes. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em alta de 0,06%, a 104,170 pontos.
O dólar encerrou o dia praticamente estável ante outras divisas fortes. Em relatório, o ING projeta que o principal catalisador para a moeda americana nesta semana serão os dados de inflação ao consumidor dos EUA. Para o banco, o dólar enfrentará forte pressão de queda, caso os dados venham abaixo do esperado pelo mercado.
Analistas consultados pelo Projeções Broadcast estimam que o CPI avançou 0,2% em janeiro ante o mês anterior e 2,9% na comparação anual, ambos representando uma desaceleração em relação a dezembro. Mais cedo, uma pesquisa do Fed de NY mostrou que consumidores americanos praticamente não alteraram expectativas de inflação para os próximos anos.
(Com informações de Estadão Conteúdo)
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Por: João Vitor Jacintho – Suno