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Ibovespa ganha 0,8% e fecha aos 104 mil pontos; Petrobras (PETR4) sobe, aéreas lideram os ganhos e varejistas avançam

Ibovespa ganha 0,8% e fecha aos 104 mil pontos; Petrobras (PETR4) sobe, aéreas lideram os ganhos e varejistas avançam

Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (6) com alta 0,80% aos 104.700,32 pontos, após oscilar entre 103.170,44 e 105.170,97. O volume financeiro do dia somou R$ 22,1 bilhões. 

A bolsa de valores hoje conseguiu retomar as perdas dos últimas dias e operou a maior parte do pregão em alta. Isso porque o Boletim Focus trouxe fôlego ao mercado, ao não apontar piora nas projeções de inflação para os próximos anos.

“Qualquer dado que sair e que indicar melhora na expectativa da inflação para os próximos anos acaba trazendo alívio para o mercado, e isso acaba contribuindo positivamente para os nossos ativos de risco”, destaca André Fernandes, head de Renda Variável e sócio A7 Capital.

Diante da melhora das expectativas de inflação, a ponta positiva do Ibov contou com os papéis das varejistas: Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3), Grupo Soma (SOM3), Meliuz (CASH4) e Grupo Natura (NTCO3).

“Essas são empresas em que o público-alvo é o mais impactado em relação a inflação no país. Portanto, com uma melhora nesse cenário, o mercado precifica uma volta ao consumo das famílias”, explica Fernandes.

No entanto, as ações que mais subiram na bolsa hoje foram da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4). O movimento ocorreu após as empresas do setor aéreo revelarem que conseguiram fechar acordos com os credores. Com elas, a CVC (CVCB3) subiu, com a expectativa do mercado de que a empresa conseguirá negociar com seus credores a fim de alongar suas dívidas.

Entre as blue chips do Ibovespa, os ativos preferenciais e ordinários da Petrobras (PETR4;PETR3) conseguiram virar para ganhos durante o intradia, fechando com altas de 1,01% e 1,48%.

Por outro lado, a Vale (VALE3) foi a segunda maior queda do dia, recuando 3,53%, devido à nova meta de crescimento econômico da China e à queda da cotação do minério de ferro — recuo de 2,13%, a US$ 129,57 (897 iuanes) a tonelada.

“O anúncio de uma meta de crescimento menor impacta negativamente as ações de empresas ligadas ao setor, pois indica uma demanda menor da China em relação as commodities em geral devido a uma possível queda na atividade econômica do país”, destaca Fernandes.

Não por acaso, a ponta negativa da bolsa contou com outras mineradoras e siderúrgicas. Assim como a Vale, CSN (CSNA3) teve baixa 3,84%, Gerdau (GGBR4) recuou 3,2%, e Usiminas (USIM5) desvalorizou 0,84%.

Por fim, entre os ativos bancários o dia foi de ganhos. O Santander (SANB11) teve alta de 0,71%, o  Itaú (ITUB4) ganhou 2,27% e o Banco do Brasil (BBAS3) valorizou 2,27%. Já o Bradesco (BBDC4) teve alta de 3,34% e o BTG Pactual (BPAC11) avançou 1,61%.

Maiores altas do Ibovespa

  • Azul (AZUL4): +37,98%
  • Gol (GOLL4): +23,78%
  • CVC (CVCB3): +12,29%
  • Via (VIIA3): +10,35%
  • BRF (BRFS3): +6,99%

Maiores baixas do Ibovespa

  • CSN (CSNA3): -3,84%
  • Vale (VALE3): -3,53%
  • Gerdau (GGBR4): -3,2%
  • Metalúrgica Gerdau (GOAU4): -2,24%
  • Bradespar (BRAP4): -1,38%

Cotação do Ibovespa nesta segunda-feira (6)

Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (6) em alta de 0,80% aos 104.700,32 pontos.



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Por: Janize Colaço – Suno

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