Ibovespa beira os 98 mil pontos; Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) sobem 8% -

Ibovespa opera em queda, aos 98 mil pontos Foto: Pixabay — Ibovespa. Foto: Pixabay

O Ibovespa opera em alta de 0,80%, por volta das 13h28, aos 97.709 pontos. A valorização do índice ocorre em meio ao avanço das ações de empresas de varejo, e está alinhada com as bolsas no mercado internacional.

As bolsas europeias e norte-americanas também estão majoritariamente em alta, com o S&P 500 subindo 0,39% e a Nasdaq, 0,48%, influenciando o fluxo positivo no Índice Bovespa.

Entre os destaques positivos da sessão, a bolsa de valores hoje tem como uma das um das altas o Magazine Luiza (MGLU3), que avança 1,26%. Enquanto isso, a Via (VIIA3) tem uma relevante alta de 7,84%. A Americanas (AMER3) lidera altas, com 8,72%.

Enquanto isso, a Méliuz (CASH3) e a Cogna (COGN3) sobem, respectivamente, 5,93% e 5,31%.

Na ponta negativa, a 3R (RRRP3) e a Petro Rio (PRIO3) continuam a queda da sessão anterior, frente ao forte recuo nos preços do barril de petróleo.

Os papéis da RRRP3 caem 2,41%, enquanto o as ações PRIO3 desvaloriza 1,46%. A Cemig (CMIG4), por sua vez, tem baixa de 1,28%, puxando a cotação do Ibovespa para baixo.

Notícias que movimentam o Ibovespa hoje

Itaúsa (ITSA4) e Votorantim propõem compra das ações da CCR detidas pela Andrade Gutierrez por R$ 4,1 bilhões
Hypera (HYPE3) é disputada por Eurofarma e Grupo NC
Petrobras (PETR4) reajusta em 3,9% o preço do querosene de aviação

Itaúsa e Votorantim propõem compra das ações da CCR detidas pela Andrade Gutierrez por R$ 4,1 bilhões

Um dos assuntos que impactam no Ibovespa hoje é a Itaúsa, que em conjunto com a Votorantim S/A, confirmou ontem (5) a assinatura de contrato para a compra da totalidade das ações que a Andrade Gutierrez detém na CCR.

Nesse sentido, estão envolvidas na transação 300.149.836 ações da CCR, correspondendo a um total de 14,86% do capital social, um investimento de cerca de R$ 4,1 bilhões.

Desse total, seriam 208.669.918 ações para a Itaúsa, que representam um montante de R$ 2,9 bilhões, assim como 10,33% do capital total da CCR.

O investimento da Itaúsa tem como financiamento a combinação de recursos próprios e de terceiros, no entanto, a empresa ressalta que a compra não deve trazer efeitos relevantes para seu resultado nesse exercício social.

Para que a operação de compra seja concluída, ainda é preciso aprovações de autoridades regulatórias, como, por exemplo, do próprio Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Hypera é disputada por Eurofarma e Grupo NC

Outro assunto de hoje que mexe com o gráfico do Ibovespa é a Hypera, que tem negociado com concorrentes do mercado no setor para uma possível combinação de negócios. Um dos interessados é a Eurofarma, que foi a empresa que iniciou as conversas sobre a fusão entre as empresas.

Outra empresa que entrou na disputa foi o Grupo NC, dono da EMS, segundo relatam fontes próximas do assunto. A Hypera é uma das maiores empresas do setor farmacêutico, pertencente ao empresário João Alves de Queiroz Filho.

A Hypera tem assessoria do Bank of America, enquanto a Eurofarma é assessorada pelo BTG Pactual. Já no grupo NC, essa assessoria é feita com o Itaú BBA e o Safra.

O grupo controlador da Hypera, formado por Júnior e a holding mexicana Maiorem, detém 36% das ações da companhia. O empresário sozinho tem participação de 21,38%.

Petrobras reajusta em 3,9% o preço do querosene de aviação

Um dos temas de hoje que também impactam na movimentação do Ibovespa, sobretudo nas ações de companhias aéreas, é que a Petrobras reajustou o preço do querosene de aviação (QAV) em 3,9% em relação ao mês de junho em 15 refinarias. O aumento de preço foi colocado no dia 1º de julho, e a informação foi anunciada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

No ano de 2022, a alta acumulada no preço do querosene é de 70,6%, segundo dados da Abear. Isso pode aumentar os custos de funcionamento das companhias aéreas, além de possibilitar alguns repasses de preço ao consumidor final.

Importante destacar que quase 1/3 das despesas totais das empresas aéreas vêm do querosene de aviação. A Abear ainda informa que o preço do QAV no Brasil é cerca de 40% maior que no mercado externo.