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FMI se dispôs a ajudar no debate do novo arcabouço fiscal, diz Haddad

FMI se dispôs a ajudar no debate do novo arcabouço fiscal, diz Haddad

O debate acerca do novo arcabouço fiscal poderá contar com a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi dada por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, após reunião com a diretora-geral do fundo, Kristalina Georgieva, realizada ontem (17).

Segundo ele, a instituição se dispôs a colocar uma equipe técnica para apresentar as regras hoje em vigor em diferentes países. Haddad disse ainda que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também manifestou intenção de contribuir no debate sobre a nova âncora fiscal no Brasil.

“O BID também se colocou à disposição. Muitos economistas brasileiros, a universidade e os especialistas vão ser chamados a opinar sobre isso”, disse.

Novo arcabouço fiscal em abril

Ontem (17), o ministro disse que pretende encaminhar a proposta do novo arcabouço fiscal ao Congresso Nacional até o mês de abril. Ela deve substituir a atual regra do teto de gastos, aprovado em 2016.

O teto de gastos prevê um limite de crescimento dos gastos do governo federal em 20 anos, de 2017 a 2036. O total gasto pela União a partir de 2016 passou a ser corrigido pela inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A proposta do novo arcabouço fiscal está prevista na Emenda Constitucional da Transição. Ela determina que o governo deve encaminhar um projeto de lei complementar ao Congresso Nacional até agosto.

Atualmente, o teto de gastos é uma das três regras fiscais às quais o governo tem de obedecer. Ele tem como objetivo impedir o descontrole das contas públicas.

“Algo estrutural”, diz Haddad

Nesta terça-feira (17), além de prometer para abril o novo arcabouço fiscal, o líder da área econômica afirmou que pretende fazer “algo estrutural” nas contas públicas do país.

Durante a participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), o ministro da Fazenda explicou para realizar essa mudança estrutural nas contas públicas será necessária a aprovação da reforma tributária e uma nova análise sobre o novo arcabouço fiscal. “É isso que vai dar sustentabilidade”, destacou Haddad.

Com informações da Agência Brasil



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Por: Janize Colaço – Suno

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