A energia solar passou a energia eólica e tornou-se a segunda maior fonte da matriz elétrica brasileira. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a “energia do Sol” chegou a 23.854 megawatts (MW) de potência instalada, o que corresponde a 11,2% da capacidade nacional.
Atualmente, a energia solar encontra-se atrás apenas da geração hidrelétrica, que corresponde a 51,3% do parque nacional, com potência de 109.719 MW.
Em terceiro lugar ficou a energia eólica, que equivale a 11,1% da capacidade nacional, com 23.754 MW. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.
Assim, essa forma de geração de energia evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO².
“A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica do País, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”, destacou Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
O crescimento da fonte solar fortalece também a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores produtivos.
Energia solar impulsiona empregos
Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, reforçou que, até o final de 2023, esse setor chegará a um milhão de empregos acumulados desde 2012. Contudo, o especialista argumentou que essas vagas poderiam ser muito maiores.
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, entretanto ainda faltam boas políticas públicas para podermos almejar a liderança solar em âmbito mundial”, destacou Koloszuk.
Em cerca de 24 horas, um telhado ou um pequeno terreno pode ser adaptado para virar uma fonte de geração de eletricidade a partir do sol.
Enquanto isso, as usinas de energia solar de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis ou a energia elétrica importada dos países vizinhos.
Por: Erick Matheus Nery – Suno