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EDP Brasil (ENBR3) reduz preço por ação por causa do pagamento de dividendos

A EDP Brasil (ENBR3) receberá, na próxima segunda-feira (20), propostas pelas três hidrelétricas que está vendendo no País.
EDP Brasil (ENBR3). Foto: Divulgação

A EDP Brasil (ENBR3) anunciou nesta terça-feira (11) uma redução no preço da oferta pública de aquisição (OPA) de ações de R$ 24 para R$ 23,73 por ação. Segundo o fato relevante da companhia, o ajuste deve-se ao pagamento de dividendos na ordem de R$ 152,5 milhões.

A EDP – Energias de Portugal, controladora da EDP Brasil, divulgou no começo de março uma oferta pública para a aquisição de até a totalidade das ações de emissão da companhia, e agora decidiu reduzir o preço das ações na oferta de sua subsidiária.

O movimento visa cancelar o registro de companhia aberta na categoria A, converter para categoria B e sair do “Novo Mercado” da B3 (B3SA3).

O grupo português de energia disse que o objetivo da operação é acelerar e reforçar a posição no País, “uma vez que o ativo possui um alto valor agregado e estratégico ao negócio, além de ser uma aposta no mercado brasileiro”.

EDP reverte multas que somam R$ 59 milhões

A distribuidora EDP São Paulo conseguiu reverter na Justiça o pagamento de penalidades que somam cerca de R$ 59 milhões, no valor corrigido pela inflação, referente à ocupação de postes em São José dos Campos, interior de São Paulo.

A disputa começou em 2017, quando uma lei municipal a respeito do assunto foi usada para que mais de três mil autos de infração fossem lavrados totalizando R$ 44 milhões, à época, com base em discordâncias relativas ao número máximo de cabos por poste e a distância entre os cabos e o solo.

O tema tem sido acompanhado por outras distribuidoras, tendo em vista o risco de desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos diante das eventuais adaptações necessárias a cada cidade. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) chegou a ingressar no processo na corte máxima do País como amicus curiae na ocasião.

“A gente estaria falando em adaptar toda a rede de distribuição das concessionárias Brasil afora a um custo muito alto, o que causaria certamente um desequilíbrio econômico financeiro muito forte no contrato de concessão”, reforçou a advogada da EDP Brasil, Patrícia Samanez.

A EDP São Paulo, por exemplo, atua em 28 municípios. Samanez ponderou que “tanto a Anatel Agência Nacional de Telecomunicações quanto a Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica sabem que é um tema que está em voga, que as resoluções precisam ser revistas”, mas afirmou que a regulamentação do assunto deve vir das agências federais “e não cada município”.

Com informações do Estadão Conteúdo



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Por: Janize Colaço – Suno

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