A poucos meses do fim, o governo Bolsonaro devolverá o País com superávit primário, afirma Paulo Guedes. Nesta sexta-feira (18), em sua primeira fala pública após as eleições, o ministro da Economia destacou que, durante sua gestão, o teto de gastos foi respeitado.
“Teoria econômica aplicada funciona. Colocamos o Brasil no caminho da prosperidade. Comparado ao período anterior, quando não houve pandemia de Covid-19 e guerra geopolítica, o desempenho da economia foi melhor conosco do que antes. Chegamos falando que o Estado brasileiro gasta muito e gasta mal. Cortamos privilégios com a reforma da Previdência“, disse.
Guedes declarou que o teto de gastos foi mal construído, ainda que a premissa, segundo ele, esteja correta. Com o aumento de gastos nos últimos 30 anos, era necessário reduzir esse ritmo de expansão. Entretanto, ele criticou o fato de a norma não ter mecanismos para distribuição de recursos em momentos de bonança ou de crises.
Que história é essa de conflito fiscal com social?
O ministro ainda classificou como “ignorância e incapacidade técnica” a declaração de que há um conflito entre responsabilidade fiscal e social. Pois, de acordo com ele, o maior programa de responsabilidade social do Brasil foi criado pelo governo Jair Bolsonaro.
Como exemplo, Guedes disse que o Auxílio Brasil tem orçamento de R$ 150 bilhões. Enquanto isso, afirma o ministro, o Bolsa Família tinha R$ 50 bilhões. “Fizemos um programa social três vezes maior”, disse.
Do mesmo modo, o ministro questionou “onde estavam os 30 milhões de brasileiros passando fome que não foram descobertos durante o governo do PT”.
“Já ganhou a eleição? Cala a boca, vai trabalhar, vai construir um negócio melhor. Se fizer menos barulho, trabalhar um pouco mais com a cabeça e menos com a mentira, talvez possa ser bom governo”, afirmou.
O ministro também criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Ela prevê tirar do teto de gastos as despesas com o Bolsa Família. Segundo ele, usar o espaço fiscal para financiar obras públicas é um erro.
“Fazer PEC sem fonte de financiamento para fazer obras? Já ouvi essa história”, frisou Paulo Guedes.
Com informações do Estadão Conteúdo
Por: Redação Suno Notícias – Suno