Entre os destaques do mercado financeiro de hoje (30) está a Cogna (COGN3), que aprovou emissão de debêntures no valor R$ 500 milhões, que vai ocorrer em 3 séries distintas.
Além disso, também é destaque do mercado a Suzano (SUZB3), que anunciou a celebração de um contrato de compra das ações da Caravelas Florestal pelo valor de R$ 336 milhões.
Do mesmo modo, outro assunto se destaque é a fusão das empresas Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3), em meio a uma reorganização societária e combinação de negócios.
Veja os destaques do mercado financeiro de hoje:
Conselho de administração da Cogna aprova emissão de debêntures no valor R$ 500 milhões
A Cogna anunciou ao mercado nesta quinta-feira (30), a aprovação por parte de seu conselho de administração para realização da sua 8ª emissão de debêntures simples. A oferta corresponde a um valor total de R$ 500 milhões. A empresa também destaca que a emissão vai ocorrer em 3 séries.
As debêntures que forem emitidas na 1ª série servem como lastro para os CRI CDI, enquanto a 2ª série servirá como lastro dos CRI IPCA I. Além disso, as debêntures da 3ª série serão como lastro dos CRI IPCA II.
As debêntures CDI terão vencimento no dia 13 de julho de 2027, enquanto as debêntures IPCA I vencerão em 12 de julho de 2029. Do mesmo modo, o prazo de vencimento das debêntures IPCA II vencerão acontecerá em 13 de julho de 2032. O valor nominal unitário das debêntures é de até R$ 1.000,00, enquanto a quantidade de debêntures que serão emitidas é 500 mil.
Suzano celebra contrato de compra das ações da Caravelas Florestal por R$ 336 milhões
Além da Cogna, outro tema de destaque no mercado financeiro é a aquisição da Suzano, que anunciou ao mercado nesta quarta-feira (29), através de fato relevante, que celebrou um novo contrato de compra e venda de participação societária. Assim, a empresa adquiriu nesta data a totalidade das ações de emissão da Caravelas Florestal. O valor acordado entre as partes é de R$ 336 milhões, que será pago em parcela única. O montante pode passar por correções até a conclusão das operações.
O pagamento desse valor ocorrerá após a superação das condições previamente acordadas entre as partes. Nesse processo, está incluída a aprovação por parte Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Já as correções no valor de compra serão baseadas na variação de dívida, caixa e outros custos da empresa, conforme explica a Suzano no documento.
A Suzano ainda diz que já usa os ativos florestais que fazem parte da companhia alvo, por meio de contratos que foram celebrados em 2012 e nos períodos seguintes, com a antecessora Fibria Celulose S/A.
Segundo a Suzano, esta operação “está alinhada à estratégia da Suzano de ser “best-in-class” no custo total de celulose, através da redução do dispêndio na compra de madeira, bem como de garantir base florestal em áreas estratégicas às suas operações no longo prazo”.
Fleury compra Hermes Pardini
Assim como a Cogna e a Suzano, a Fleury S/A e o Instituto Hermes Pardini S/A são destaques hoje, após divulgarem ao mercado e aos seus acionistas nesta quarta-feira (29) uma reorganização societária, através da combinação dos negócios e das bases acionárias dessas empresas.
Com a fusão entre as companhias, o acionista do Pardini vai receber 1,21 ação ordinária da Fleury mais cerca de R$ 2,15 por cota que possui.
O documento aponta que essa fusão das companhias “representa uma excelente oportunidade de criação de valor, que poderá resultar em significativos ganhos aos seus acionistas”. Esses ganhos poderiam vir através de aumento da competitividade de ambas empresas no setor de saúde e medicina diagnóstica, obtendo assim uma estrutura de capital robusta. Além disso, elas esperam maior “crescimento orgânico e inorgânico”.
O incremento de Ebtida anual estimado com a combinação de negócios e a fusão de Fleury e de Hermes Pardini é de R$160 milhões a R$190 milhões.
Assim, Cogna, Suzano, Fleury e Hemes Pardini são alguns dos destaques do mercado financeiro de hoje da SUNO Notícias, que informa diariamente o mercado e os investidores sobre os principais acontecimentos que impactam a bolsa de valores.
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Por: João Vitor Jacintho – Suno
