A Receita Federal anunciou que, por volta das 16 horas (horário de Brasília) desta terça-feira (31), havia recebido 34,4 milhões de declarações de imposto de renda — um recorde, segundo o órgão.
O contribuinte tem até as 23h59 desta terça para enviar o documento, para não pagar multa e ficar livre de outras sanções, como o bloqueio do CPF.
Diante do recorde, a Receita espera até o final desta terça receber 36,5 milhões de declarações — a meta inicial era de 34,1 milhões de documentos recebidos.
Do total de declarações já enviadas, cerca de 2 milhões caíram na malha fina por alguma pendência e estão num esquema de análise por parte do órgão.
Até o momento, 2,3 milhões de declarações foram retificadas, procedimento em que os próprios contribuintes identificam erros ou informações incompletas e ajustam o documento dentro do prazo.
Das declarações entregues, 61% têm imposto a restituir e 19% débito a pagar. A expectativa é que 3,5 milhões de pessoas prestem contas com o Fisco só nesta terça-feira.
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Pendências na declaração
A partir desta quarta (1º), os contribuintes terão acesso a uma nova opção de extrato de processamento da declaração, que vai mostrar de forma mais objetiva as pendências e como ajustá-las.
Este extrato ficará disponível no portal “e-Cac” e no app “Meu Imposto de Renda” para que os contribuintes acessem, sempre com a conta gov.br.
“Uma vez que a declaração foi processada e caiu na malha fina, o contribuinte deve verificar a pendência e promover a regularização de forma espontânea. A Receita disponibiliza o extrato com as pendências e o contribuinte pode ver e alterar o que é preciso”, diz José Carlos Fonseca, secretário da Receita Federal.
Esta etapa de responsabilidade do contribuinte, e incentivada pela Receita, precede a fase tradicional de intimações oficiais para prestação de esclarecimentos ou apresentação de documentos extras para comprovar informações preenchidas.
Entre os principais motivos da malha fina, neste ano, estão: omissão de rendimentos (40%); despesas médicas (21%); e imposto retido na fonte (18%). A Receita cruza informações recebidas pelas fontes pagadoras e prestadores de serviços com os dados do contribuintes.
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O que acontece se você cair na malha fina do Imposto de Renda?
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Por: Giovanna Sutto – InfoMoney