Após o reajuste no preço dos combustíveis pela Petrobras (PETR4) na semana passada, o litro da gasolina já é vendido a R$ 8,399 no País, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizados ontem (20).
Enquanto a gasolina ultrapassa os R$ 8, o diesel chega próximo: já é comercializado a R$ 7,980 na região mais cara. Principal combustível dos caminhoneiros, o diesel impacta diretamente nos preços dos fretes praticados no País.
De acordo com a ANP, o valor mais alto da gasolina comum nesta semana (13 a 19 de março) foi registrado na região Sudeste, onde o combustível já é encontrado a R$ 8,399. Nas demais regiões, os preços máximos foram:
- Sudeste: R$ 8,399;
- Nordeste: R$ 8,390.
- Sul: R$ 8,290.
- Norte: R$ 8,100
- Centro-Oeste: R$ 7,999.
O preço mais alto da gasolina foi encontrado pela ANP a R$ 8,399 o litro em Três Rios, no Rio de Janeiro, e o mais baixo R$ 5,899 o litro em Araras, no interior de São Paulo.
Já o preço do diesel, esta semana o valor chegou perto dos R$ 8 em Ilhéus, na Bahia, encontrado pela ANP a R$ 7,980 o litro.
Na média nacional, o preço do diesel ficou em R $ 6,654 o litro.
E o gás encanado?
Outro combustível usado por diversos segmentos, o gás encanado, também está em trajetória de alta. A projeção da consultoria ARM aponta que o preço do insumo pode acumular alta de 50% a 60% até agosto deste ano, caso o barril de petróleo se mantenha no patamar atual, acima de US$ 100, no mercado internacional.
Os contratos de reajustes do gás encanado são trimestrais, diferentemente da gasolina e do diesel, que reajustam conforme o comando da Petrobras. A próxima mudança nos preços ocorre em maio, quando deverá haver uma alta em torno de 20% – o mesmo deve acontecer em agosto.
“O gás encanado vai para distintos mercados, industrial, abastecimento de veículos, comércio, indústria, inclusive para geração de energia. No caso de grandes clientes, as indústrias, o gás veicular e mais as usinas termoelétricas, o componente do gás tem um peso muito grande e a margem da distribuidora tem um peso menor”, explica Bruno Armbrust, sócio da consultoria.
Segundo ele, no caso do gás veicular, o peso da margem da distribuidora pode ser de 10% a 12%, e do gás encanado de quase 90%.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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Por: Monique Lima – Suno