Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (18), o chefe de mercados financeiros do Banco Popular da China (PBOC), Zou Lan, afirmou que cerca de um quinto da população chinesa possui carteiras e-CNY, uma wallet disponível na forma de blockchain, na mesma rede do yuan digital. Segundo o executivo, isso representa, em números reais, 261 milhões de usuários pessoas físicas, com 87,5 bilhões de yuans (R$ 76 bilhões) em transações feitas.
Embora seja uma moeda digital, operada por aplicativo, essa forma de yuan nada tem a ver com as criptomoedas, que foram proibidas na China, por serem consideradas voláteis, especulativas e instrumentos de lavagem de dinheiro. O e-CNY vai na direção oposta, pois representa uma versão digital garantida pelo Estado, do dinheiro já em circulação. Ou seja, é a materialização do conceito “M0” que é a base monetária restrita do país.
Por: Jorge Marin – TECMUNDO