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Novo CEO da Via (VIIA3) vê ‘ajustes finos’ na empresa e garante: ‘Não haverá mudança drástica’

Renato Franklin assumiu a liderança da Via (VIIA3) no começo desta semana e avisou aos investidores que sua chegada não virá acompanhada de nenhum “cavalo-de-pau” na varejista. Nesta sexta (5), o substituto de Roberto Fulcherberguer adiantou que vê “ajustes finos” a serem feitos na rota da empresa.

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“Na minha agenda aqui, a gente não vai ver nenhum cavalo-de-pau, nenhuma mudança drástica. Venho para contribuir e trazer mais disciplina em torno da alocação de capital”, ressaltou Franklin na teleconferência de apresentação dos resultados do balanço da Via.

Antes da Via, o executivo liderava a Movida (MOVI3) e ele enxerga que a atual empresa conta com um “ativo muito diferenciado, uma operação bastante competitiva e uma capacidade de ajustar a operação de forma muito rápida ao cenário de mercado”.

Essa adaptabilidade tem permitido ao time entregar esses resultados. Nas conversas que tive até agora, sempre falo sobre o tanto que tenho me surpreendido positivamente. Tem muita coisa no forno, muita coisa sendo construída.

“Essa companhia passou por uma transição muito forte há quatro anos, quando um time assumiu com o desafio de colocá-la no trilho de novo. Foram feitos investimentos pesados em materiais para que a companhia tivesse o portfólio que tem hoje de soluções, avenidas de crescimento e de entregas para os clientes. Tem ajustes finos para fazer, entregas estruturantes para sair do forno, projetos que estão em curso e vão ser entregues. Isso tudo aumenta a capacidade produtiva da Via”, complementou.

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Via: Balanço do 1T23 e ações no Ibovespa hoje

Segundo as informações arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na quinta (4), destacam-se os seguintes números no balanço da Via do 1T23:

  • Receita líquida da Via: R$ 7,354 bilhões, queda de 0,6% ante 1T22;
  • Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado: R$ 675 milhões, alta de 0,2% ante 1T22;
  • Resultado líquido: prejuízo de R$ 297 milhões; no 1T22, empresa registrou lucro líquido de 18 milhões.

prejuízo da Via já era esperado pelos analistas. A Genial previa um resultado negativo de R$ 230 milhões, enquanto o BTG Pactual esperava perdas de R$ 251 milhões.

As ações da Via começaram o dia em queda, mas passaram a operar no positivo na parte da tarde. Às 14h38, o papel era negociado em alta de 1,60%, por R$ 1,91.

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Via apresentam uma desvalorização de 31,7%.

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Por: Erick Matheus Nery – Suno

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