A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (1º) que a reforma tributária deverá ser aprovada na Câmara e Senado até o dia 15 de julho. Confiante, disse que a decisão favorável deverá acontecer por meio de um texto que agrade o Congresso Nacional.
“Tem que sair este ano”, afirmou a ministra do Planejamento sobre a reforma tributária, chamada por ela de “mãe de todas as reformas.”
Tebet buscou dissociar a oposição no Congresso a projetos da nova gestão Lula. Isso porque a base do governo apoiou a reeleição de Rodrigo Pacheco, que venceu a disputa para presidência do Senado. Contra ele, estava Rogério Marinho (PL-RN), que compõe a oposição.
Reforma tributária é a salvação para a economia do Brasil. Nunca o Brasil precisou tanto de uma reforma tributária.
Tebet admite ‘plano insuficiente’
Em meados de janeiro, a ministra do Planejamento e Orçamento disse que o plano de ajuste de fiscal anunciado na semana passada é a “cara” de onde o governo Lula quer chegar para reverter o rombo das contas públicas.
Tebet, ministra de Lula, admite que o plano é insuficiente e que mais “alguns” terão de ser anunciados. Ela explica, porém, que as primeiras medidas fazem parte de um “combo” junto com a criação de uma nova regra fiscal e a aprovação da reforma tributária.
“É o ano de votar a reforma tributária. Ou é agora ou é nunca”, diz ela, que antecipa que trabalhará “nas horas vagas e depois do expediente” no Congresso para aprovar a reforma junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem chama de “ministro-chefe” da equipe econômica.
Tebet diz que um rombo de 2% do PIB nas contas públicas é “inconcebível” e que o grande recado do início do governo Lula foi mostrar a preocupação em reverter esse quadro. Ela diz que a prioridade é reconstruir o planejamento e o Orçamento no médio prazo.
Com informações do Estadão Conteúdo
Por: Janize Colaço – Suno