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IGP-M varia 0,45% em dezembro e acumula alta de 5,45% em 2022

IGP-M. Foto: Pixabay
IGP-M. Foto: Pixabay

Em dezembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou aumento de 0,45%. Com isso, a “inflação do aluguel” acumula aumento de 5,45% neste ano. Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (29).

Em dezembro do ano passado, o IGP-M tinha variado 0,87%, e acumulava aumento de 17,78% no período de 12 meses.

Segundo o Coordenador dos Índices de Preços, André Braz, a edição mais recente do IGP-M “mostra aceleração dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao consumidor”.

“No índice ao produtor, os maiores aumentos foram registrados para: feijão (de -1,45% para 15,36%), bovinos (de -2,20% para 1,55%) e óleo de soja refinado (de 2,57% para 7,35%). Já no âmbito do consumidor, as maiores altas foram registradas para alimentos in natura, com destaque para: tomate (de 18,13% para 19,12%) e cebola (17,36% para 24,80%)”, comenta.

Composição do IGP-M de dezembro

O cálculo do IGP-M tem em conta a variação de preços de bens e serviços, assim como de matérias-primas usadas na produção agrícola, industrial e construção civil.

Sendo assim, o resultado da “inflação do aluguel” é a medida aritmética ponderada da inflação ao produtor (IPA), consumidor (IPC) e construção civil (INCC).

Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) do IGP-M subiu 0,47%, após queda de 0,94% em novembro. O estágio das Matérias-Primas Brutas elevou 2,09% em dezembro, após queda de 2,86% em novembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IGP-M aumentou 0,44% em dezembro, após alta de 0,64% em novembro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) do IGP-M variou 0,27% em dezembro, ante 0,14% em novembro. Os três grupos componentes deste índice tiveram as seguintes variações de novembro para dezembro: Materiais e Equipamentos (-0,35% para 0,37%), Serviços (0,35% para 0,43%) e Mão de Obra (0,53% para 0,16%).



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Por: Silvio Suehiro – Suno

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