Dados divulgados pela China nesta quinta-feira mostraram o forte impacto econômico causado pelas restrições à circulação no país dentro da política de covid-zero imposta pelo governo. A produção industrial chinesa aumentou 2,2% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, uma desaceleração em relação a outubro, quando o indicador mostrou uma expansão de 5%.
O consenso de mercado pesquisado pela Reuters apontava para avanço de 3,6% em novembro.
As vendas no varejo da China, por sua vez, caíram 5,9%, também na comparação anual. Nesse caso, os analistas previsão uma queda menor, de 3,7%. E o indicador mostrou uma aceleração dessa queda, já quem outubro o recuo havia sido de 0,5%.
Os dados foram divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) divulgados nesta quinta-feira (15).
Segundo a agência de notícias Xinhua, Tang Weiwei, funcionário do escritório, disse que a produção industrial deve acelerar sua recuperação por conta da otimização das medidas de prevenção e controle da covid-19, além das medidas pró-crescimento que estão entrando em vigor no país.
A taxa de desemprego urbano da China subiu de 5,5% em outubro para 5,7% em novembro, sendo que nas 31 principais cidades do país, a taxa de desocupação está mais alta, em 6,7%, de acordo com o NBS.
Na faixa etária de 25 e 59 anos, que constitui a maioria do mercado de trabalho local, a taxa ficou em 5% em novembro, ante 4,7% em outubro. Mas entre os jovens de 16 a 24 anos ela permanece mais alta, em 17,1%.
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Por: Roberto de Lira – InfoMoney