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Ações da Oi (OIBR3) fecham em queda; veja o motivo

Ações da Oi (OIBR3) fecham em queda; veja o motivo

As ações da Oi (OIBR3) fecharam esta terça-feira (22) com queda de 4,55%, cotadas a R$ 0,21A operadora está no foco de investidores devido aos desdobramentos de sua recuperação judicial.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa contestou o pedido de bloqueio de bens feito pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4). Segundo as instituições financeiras, isso visaria garantir o pagamento das dívidas que somam R$ 6,9 bilhões.

No entanto, a Oi argumentou que a iniciativa estaria em discordância com o acordado na recuperação judicial. “O pedido feito pelos bancos está em discordância com os requisitos, condições e gatilhos previstos no aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi”, ressaltou a companhia.

O sobe e desce das ações da Oi, abaixo de R$ 1

Desde 2012, as ações da Oi estão disponibilizadas para oferta pública. Por meio dos ativos OIBR3 (ações ordinárias) e OIBR4 (ações preferenciais), elas são negociadas por menos de R$ 1, chamadas penny stocks.

Apesar disso, a empresa de telecomunicações tem visto oscilações em suas ações nos últimos quatro pregões. Na quinta (17), os papéis caíram mais de 11% e fecharam no vermelho, situação que se reverteu na sexta (18), quando a companhia marcou alta de 12,5% no final do pregão. Ontem, as ações da Oi foram cotadas em R$ 0,20, alta de 11%.

Recuperação judicial da Oi

Além da prorrogação do processo de recuperação judicia, os bancos solicitaram o bloqueio do dinheiro proveniente da venda dos ativos da operadora. O objetivo, segundo eles, seria de assegurar o pagamento dessas dívidas.

As instituições financeiras insinuam que a empresa estaria “maquiando” contas para driblar o pagamento da dívida — acusação negada pela Oi. Contudo, o Ministério Público fez o pedido oposto, a fim de que o processo de recuperação judicial fosse encerrado.

Por outro lado, a empresa pontua que é obrigada a quitar os credores a partir de 2024, caso haja caixa suficiente para que as operações sejam mantidas. Até lá, o mercado continuará se deparando com a volatilidade nas ações da Oi.



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Por: Janize Colaço – Suno

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