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Ibovespa sobe 0,77%, aos 117 mil pontos; Banco do Brasil (BBAS3) lidera altas

Ibovespa sobe 0,77%, aos 117 mil pontos; Banco do Brasil (BBAS3) lidera altas

O Ibovespa hoje encerrou a sessão de quinta-feira (20) em alta de 0,77%, aos 117.171,11 pontos. A máxima do dia foi de 117.366,58 pontos, enquanto a mínima foi de 116.276,16. O volume financeiro somou R$ 36,7 bilhões.

No Ibovespa hoje, o principal destaque do pregão foi Banco do Brasil (BBAS3), que subiu 4,68%. Além disso, CSN (CSNA3) ficou no ranking das maiores altas, com +3,96%, e a Natura (NTCO3) subiu 3,54%. As ações da Usiminas (USIM5) tiveram alta de 2,99%, enquanto os papéis da MRV (MRVE3) tiveram ganhos de 2,98%.

As maiores perdas do índice foram Americanas (AMER3), que desabou 13,04%, Via (VIIA3), que teve forte queda de 7,06% e Cyrela (CYRE3), que registrou baixa de 3,48%. Yduqs (YDUQ3) caiu 3,18%, enquanto CVC (CVCB3) variou -3,16%.

A movimentação na cotação do Ibovespa hoje foi direcionada pelas commodities, conforme destacado pela equipe de research do BTG Pactual. Algumas das principais contribuições para alta do índice hoje foi o desempenho positivo da Vale (VALE3), com ganhos de 1,28%, com a virada para o positivo do minério de ferro na bolsa de Singapura.

“O desempenho positivo hoje do Ibovespa foi direcionado pelas commodities. Além disso, o cenário eleitoral segue no radar. A pesquisa Datafolha mostrou Luiz Inácio Lula da Silva com 49% das intenções totais de voto e Jair Bolsonaro com 45%”, diz a equipe do banco.

Maiores altas do Ibovespa:

  • Banco do Brasil (BBAS3): +4,68%
  • CSN (CSNA3): +3,96%
  • Natura (NTCO3): +3,54%
  • Usiminas (USIM5): +2,99%
  • MRV (MRVE3): +2,98%

Maiores baixas do Ibovespa:

  • Americanas (AMER3): -13,04%
  • Via (VIIA3): -7,06%
  • Cyrela (CYRE3): -3,48%
  • Yduqs (YDUQ3): -3,18%
  • CVC (CVCB3): -3,16%

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários de Nova York registraram queda, nesta quinta-feira, 20. Os índices chegaram a subir em parte do dia, mas não houve fôlego, com investidores atentos a sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre a política monetária, com avanços nos juros dos Treasuries diante da perspectiva de mais aperto monetário, e também na temporada de balanços.

  • Dow Jones: -0,30%, aos 30.333,59 pontos;
  • S&P 500: -0,80%, aos 3.665,78 pontos;
  • Nasdaq: -0,61%, aos 10.614,84 pontos.

A abertura das bolsas americanas foi mista, com investidores atentos aos balanços e também ao quadro político no Reino Unido, com a renúncia da premiê Liz Truss.

Na agenda dos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego recuaram 12 mil na semana, a 214 mil, ante previsão de 230 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já as vendas de moradias usadas caíram 1,5% em setembro ante agosto no país, ficando abaixo do esperado por analistas.

A cotação do dólar à vista fechou em baixa de 1,08%, a R$ 5,2175, após oscilar entre R$ 5,1935 e R$ 5,2568.

Os contratos futuros de petróleo registraram baixa modesta, nesta quinta-feira, 20. A commodity chegou a subir cerca de 3%, com foco no potencial relaxamento de algumas restrições na China para conter a covid-19, mas o fôlego não se sustentou.

O contrato do WTI para dezembro fechou em baixa de 0,01% (US$ 0,01), a US$ 84,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 0,03% (US$ 0,03), a US$ 92,38 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

No início do dia, o óleo avançou ante a possibilidade de que a China reverta algumas diretrizes para quarentena para quem chega ao país, segundo fontes citadas pela Bloomberg.

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta quinta-feira, 20, com certo alívio garantido pelo enfraquecimento do dólar ante rivais. A expectativa pela manutenção de postura agressiva do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na política monetária também segue no radar.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,16%, a US$ 1.636,80 por onça-troy.

Outras notícias que movimentaram o Ibovespa

  • Tim não será vendida pela Telecom Italia, diz XP
  • Qualicorp e Hapvida: BTG prevê um “3T22 desafiador” para o setor de saúde

Tim não será vendida pela Telecom Italia, diz XP

Há alguns meses, iniciaram-se os rumores no mercado sobre uma possível venda da Tim pela Telecom Italia, que possui uma participação de 67% nas ações da empresa, sendo sua controladora. A XP divulgou um parecer sobre a Tim, em que destacou a chance dessa transação ser praticamente nula no contexto atual.

Os analistas da XP falaram com os CEOs da Telecom Italia e da Tim. Na ocasião, os executivos disseram que “não faria sentido vender a operação sem um prêmio significativo”.

A Tim corresponde atualmente a cerca de 25% do Ebitda AL (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização after leases) da companhia, assim como 35% do Ebitda AL-Capex.

“Com a mudança de governo na Itália, algumas notícias apontam para a possibilidade de um desinvestimento da TIM Brasil”, disseram Bernardo Guttmann e Marco Nardini, analistas da XP.

“Ficamos com a impressão de que o plano de reestruturação na Itália está sendo executado de forma adequada e até certo ponto de forma independente, o que não exigiria a venda do ativo no Brasil, mitigando o risco de overhang devido à ausência de um comprador óbvio para TIM Brasil”, completam.

Qualicorp e Hapvida: BTG prevê um “3T22 desafiador” para o setor de saúde

Em um relatório publicado nesta quarta-feira (19), o BTG Pactual (BPAC11) fez projeções para a performance das companhias do segmento de saúde no 3T22. As projeções, no entanto, não são tão animadoras para o setor.

O BTG continuou com sua recomendação neutra para Qualicorp (QUAL3). Segundo especialistas do banco, os resultados do terceiro trimestre de 2022 não devem trazer muitas surpresas. O preço-alvo para a ação é de R$ 9 para 2023. Até o final da sessão desta quarta (19), a empresa estava cotada em R$ 7,30.

Nesse caso, o BTG aponta que o aumento nos valores dos planos de saúde não deve impulsionar os resultados do trimestre. Na visão dos analistas, os custos trabalhistas, aumento da inflação e retomada de procedimentos eletivos podem permanecer na formação de um “vento contrário” para o setor.

“Esta temporada de resultados deve ser ditada pelos mesmos desafios, o que significa que o ticket médio estará ainda mais em destaque para operadoras e hospitais”, afirmaram Samuel Alves, Yan Cesquim, Pedro Lima e Marcel Zambello, especialistas setoriais.

Apesar disso, com base nos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o BTG ressaltou que houve uma alta na quantidade de clientes nos planos de saúde e odontológicos, o que mostraria o bom crescimento orgânico registrado pela indústria nos últimos meses.

“O setor de saúde adicionou 233 mil membros no trimestre (julho-agosto) versus 220 mil nos primeiros dois meses do 3T21, enquanto o setor de seguros odontológicos adicionou 515 mil membros em julho-agosto (1,4 milhão no acumulado do ano)”, dizem os especialistas.

Cotação do Ibovespa nesta quarta (19)

O Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (19) em alta de 0,46%, aos 116.274,24 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)



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Por: João Vitor Jacintho – Suno

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